A Coragem Essencial : Formação pessoal em Psicopedagogia


Resumo:

Este artigo pretende abordar algumas questões essenciais no que concerne à formação pessoal em Psicopedagogia no nosso tempo presente. Compreende ser necessário ter coragem para re-significar os caminhos da Educação contemporânea e procura traçar os principais dilemas, desafios e tensões presentes na formação pessoal do/a psicopedagogo/a. A partir de uma sucinta discussão sobre os processos de autoria de pensamento como alternativa a tal questão, reforça que a pesquisa e práxis permanente, no agir e no pensar cotidiano, podem colaborar para que novas e significativas aprendências e ensinagens surjam no cenário da formação em Psicopedagogia no Brasil.

 Palavras-chaves: Psicopedagogia, formação pessoal, oficinas psicopedagógicas, processos de autoria de pensamento.

 I - Coragem e essência no re-significar de caminhos em Educação.

“O esforço necessário para ver as coisas sem distorção requer algo muito próximo à coragem; e está coragem é essencial.“.

 Henri Matisse

 “O que é a nossa inocência, qual é a nossa culpa? Todos estão nus, ninguém está seguro. E onde está a coragem...”.

Marianne Moore

 Coragem é o que me impulsiona sempre para a busca. É no encorajamento que vou adiante, superando as dificuldades, encontrando brechas para transpor obstáculos, refazendo percursos já elaborados, revendo posturas e estratégias: é a partir da vivência com o seu sentido mais pleno que motivo o meu agir/fazer/estar no mundo, para o caminhar, compreendendo sempre que, enquanto aprendentensinante, sou como o caminhante de Antonio Machado, poeta espanhol que nos diz que “caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao caminhar”.

Mas para ter coragem, é preciso que haja algum tipo de cor-respondência, vocábulo que pode nos trazer algumas idéias: cor = coração (latim); co= prefixo latino, que pode significar partilha, companhia; e cor = colorido, algo vivo, repleto de luz e emergente de sentido. Coragem é sentimento do sujeito, mas é vivência coletiva, partilha de sentidos para a vida, para a trajetória humana evolutiva de todos nós.

Percebo que os nossos movimentos de formação humana no campo da Psicopedagogia deve ser uma preocupação constante, de cada um de nós que leva a sério o seu fazer e compreende todas as questões éticas que envolvem esta discussão.

Desde a década de 80 do século passado é possível perceber que a Educação Brasileira, como um todo e a Psicopedagogia em particular, estão se tornando cada vez mais sensíveis às questões da alteridade, da identidade, da diversidade cultural e dos saberes que estão presentes nos mecanismos internos das escolas. Diante deste trajeto, são inúmeras as práticas e produções teóricas advindas desde então. E em minha concepção enquanto formador de psicopedagogas/os em diferentes realidades e contextos que tenho vivenciado é muito complexo fazer um levantamento sobre este movimento.(3)

Minha contribuição para este debate tem sido a de sistematizar, a cada nova vivência enquanto ensinante neste processo, elaborando um caminhar e construindo e reconstruindo uma metodologia de ação de formação em educação que denomino Oficinas Psicopedagógicas. (4)

         Nesta metodologia, trato de estabelecer relações entre os diferentes processos que caracterizam nossa trajetória de formação – entendida por mim como evolução enquanto seres complexos que somos -, levando cada novo grupo a se conscientizar que, enquanto personas também complexas, vivenciam em suas cotidianidades múltiplos processos inter-relacionais que amadurece e estimula nossos movimentos atitudinais, comportamentais e processuais.

         Só podemos aprender e apreender com os outros, pois a aprendência (5) só pode ocorrer de forma efetiva e realmente significativa dentro deste pressuposto: sem interação, há a negação do sentido humano do ato de educar. E aqui residem alguns dos dilemas e desafios, algumas das tensões que trato na próxima seção deste texto.       

 

II - Formação Pessoal em Psicopedagogia: dilemas, tensões, desafios.

 

“Não haverá existência humana sem a abertura de nosso ser ao mundo, sem a transitividade de nossa consciência”.

Paulo Freire

 

Nos processos de Formação Pessoal em Psicopedagogia o principal desafio que se coloca é o da própria formação em si: precisamos perceber com criticidade a efetiva e concreta relevância dos processos de ensinagem em nosso século, tempo e cultura. O ensino, a aprendizagem, a escola, enfim, todo o contexto educacional necessita voltar-se para os dilemas, as tensões e os desafios de nosso tempo presente. Para tal é essencial fazer a aliança entre a teoria e a prática, buscando nos pensadores complexos o aprofundamento de conhecimentos sistematizados, indo além dos modelos tradicionais do falar ditar do mestre.(6)

         Neste sentido, busco sempre suporte nas teorias construtivistas e sócio-interacionistas para referendar minhas análises, pesquisas e buscas de processos de sistematização, tecendo e mesclando os diversos fios que, com suas diferentes espessuras e matizes, trás a minha trajetória a prática permanente da construção teórica, com a intenção clara de compartilhar e contribuir a circularidade dos saberes nos campos da Educação e da Psicopedagogia.(7)

Neste sentido, percebo que neste movimento de ser e estar em Psicopedagogia é essencial compreender o que nos falta: encontrar modelos mais abertos, onde seja possível observarmos as possibilidades de superarmos entraves que impedem que nossas interações com o mundo sejam mais plenas, abertas e tecidas numa práxis mais dinâmica e plena.

E para que isso de fato ocorra, ou seja, para que tenhamos de fato a percepção concreta daquilo que nos falta, é preciso tecer/re-tecer, fazer/re-fazer cada fio desta rede que nos envolve e que nos dá suporte às nossas vivências em Psicopedagogia. Sabemos que práxis é o processo reflexivo oriundo das interfaces entre práticas e teorias que presentificam-se nas diferentes maneiras que temos de atuar, de ser e estar neste complexo mundo relacional que vivenciamos.

Cada um desses fios, que faz com que a nossa rede seja tecida, é fruto de nossos próprios processos de formação, iniciados com o nosso nascimento e em permanente tessitura, à medida que desenvolvemos nossas autorias de pensamento ao longo de nossas vidas e, ao assim fazermos, ganhamos autonomia e estabelecemos pontos de partida e metas a serem alcançadas.

Aqui a práxis é conduta e ação presentes como necessidade de construção permanente; práxis é a concreta possibilidade de enquanto seres aprendentes, re-significarmos caminhos, revermos trajetos e percursos do vivido, resgatarmos valores que percebemos estar sendo, a cada dia, perdidos ou esquecidos pelo corre-corre de nossa cotidianidade.(8)

         A principal tensão que se configura então é esta: reconhecer em nós mesmos esta trajetória e sabermos que para cada pessoa ela se dá de modo diferenciado, e é resultante de um percurso único, visto que sensações, reações, movimentos sempre são diferenciados e percebidos de modos também distintos.

É tão somente a partir de nossas próprias vivências que podemos estar em movimentos permanentes de descobertas e redescobertas, de criação e recriação, de construção e reconstrução de sentidos e significados.

Urgente se torna estabelecermos vínculos de amorosidade nos diferentes espaços do nosso fazer, do nosso estar junto com os outros, nos distintos processos de ensinagem que, quer tenhamos consciência ou não, sempre vivenciamos. O desafio que se confirma aqui, mais uma vez, o é da necessidade permanente de melhoria das próprias condições para o aprender sempre, vivendo a “beleza de ser um eterno aprendiz”, com nos ensinou, sabiamente, Gonzaguinha, tanto nas nossas ações clínicas quanto institucionais.

         Reside neste movimento os processos de constituição de nossas autorias de pensamento, que “supõe diferenciação, agressividade saudável, “re-volta íntima” e a partir disso, possibilidade de re-encontro com o outro: o acesso a nós mesmos.” (9)

 Sem tal acesso, nossas cotidianas aprendizagens não nos levam a construção de vínculos positivos enquanto sujeitos aprendentes e ensinantes, e os processos múltiplos de cognição emergentes deste encontro não ganham a validação necessária.(10)

         Cabe lembrar que “a criatividade, a busca por novas visões à construção de nossas subjetividades enquanto seres em aprendências permanentes, nos condiciona ao desafio de configurar nossas competências e habilidades para interação com a humana diversidade que convivemos cotidianamente e com as infinitas tensões que caracterizam nossa contemporaneidade.(11)

        

O fundamental, então, é nos determos nas propostas de renovação dos saberes científicos, percebendo que a aprendizagem é permanente e essencial para a construção de modos novos de sermos efetivamente aprendentes e não apenas meros reprodutores do que é tido como verdade, como saber, como conhecimento válido, como informação a ser reconhecida, efetiva e real no mundo da complexidade e da interatividade que ora vivenciamos.

 Processos de formação em Psicopedagogia e autoria de pensamento: alternando pesquisa e práxis no cotidiano

 “Andaria 30 km para ouvir o meu inimigo se pudesse aprender algo com ele".

Leibnitz

 “O Homem cria, não porque gosta, e sim porque precisa; ele só pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenado, dando forma, criando”

Fayga Ostrower

 Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo.

Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma.

Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave.

Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo".

Hermann Hesse

 Nos processos de formação em Psicopedagogia é mister salientar que ensinantes e aprendentes vão “autorizando-se mutuamente, sendo autores dos pensamentos que constroem, movidos por seus desejos, em busca de seus processos e movimentos de autonomia, indo além do olhar do/a outro/a para reconhecer a autoria de seu pensamento e produção. Importante é perceber que “ensinagem” e “aprendência” são processos de permissão a autoridade de pensamentos, como movimentos diferenciados e conhecedores da alteridade.” (12)

 Ensinar e aprender, aprender e ensinar são processos vitais na busca constante da conquista e do encantamento da autoria do pensamento, presente no universo da relação entre a magia da vida e a própria vida de cada aprendente, sendo espaçotempo de desenvolvimento de nossa poética existencial, essencial, pessoal, única, singular.

O desafio que se configura é o de mudar radicalmente os nossos modos institucionais e pessoais de sermos e estarmos atuando em Psicopedagogia e Educação. Fernández enfatiza este processo ao nos dizer que a nossa função

 “está mais próxima da serpente do Paraíso: tentar com o conhecimento. Tentar, no duplo sentido de tratar (assistir, cuidar) e de tentação. Chamar à autoria, ainda que isso leve ao conhecimento de nossos limites, de nossa finitude, de nossa necessidade do outro para sobreviver, Saímos do Paraíso é certo. Perdemos a felicidade eterna. Porém existirá a felicidade sem o conhecimento (dela mesma e de nós)? “ O conhecimento os fará livres”, e com a liberdade podemos tentar ser felizes”.(13)     

E tentar ser feliz é tarefa humana que reside em nossas essências: resta-nos a coragem em ousar, em desejar e em fazer com que este movimento torne-se latente atitude de querer ser si mesmo, de forma autêntica, encontro com espaços de reflexão, definição de espaçotempo para crescer, deixar de sofrer, alegrar-se, viver.

Aprendências e ensinagens em discussão na coragem essencial: idéias como ponto de chegada ou de partida?

"Durante muitos anos

esperamos encontrar alguém

que nos compreenda,

alguém que nos aceite como somos,

capaz de nos oferecer felicidade

apesar das duras provas.

Apenas ontem descobri

que esse mágico alguém

é o rosto que vemos no espelho."

Richard Bach

 

 "A vida humana em comum só se torna possível

quando se reúne uma maioria mais forte

do que qualquer indivíduo isolado

e que permanece unida contra todos os indivíduos isolados"

Mal estar da civilização - Sigmund Freud

 

Escrever, pensar, refletir sobre aprendências e ensinagens numa discussão sobre a coragem essencial à formação pessoal em psicopedagogia me trouxe até aqui: são idéias como ponto de chegada ou de partida? Indago-me. Paro de escrever, olho o verde ao redor de minha casa e caminho entre o meu jardim, ainda em construção. Um beija-flor me trás a resposta: não é nem ponto de chegada nem de partida, é apenas processo, movimento natural, capacidade de ir e voltar, sem a pretensão da permanência e da estabilidade, mas sim com a compreensão do fluxo perene das idéias em nossas vidas, vivências, histórias.

Coragem e essência são palavras irmanadas na nossa humana trajetória como aprendentes, como ensinantes, como aprendenteensinantes nesta caminhada por todos nós percorrida.  Coragem é tudo. MAY (1982) nos recorda que

 "Nietzsche e Sartre afirmam que a coragem não é a ausência do desespero, mas a capacidade de seguir em frente, apesar do desespero”. A característica dessa coragem é originar-se no centro, no interior do EU... O "vazio" interior corresponde à apatia exterior:...a apatia se transforma em covardia. O compromisso em que nos engajamos só é autêntico quando originado no centro do nosso ser.” (14)”.

Coragem, então é a essência de nosso compromisso em fazer o melhor e estarmos juntos com os outros nesta tarefa de fazermos, de nós mesmos, o viver intenso e repleto de mil sentimentos, que é a autoria de nossos pensamentos. E quanto ao resto? 

“Quanto ao resto, é bom lembrar que a coragem não é o mais forte, mas sim o destino ou, é a mesma coisa, o acaso. A própria coragem está ligada a ele (basta querer, mas quem escolhe sua vontade?) e a ele permanece submetida. Para todo homem, há o que ele pode e o que ele não pode suportar. O fato de encontrar ou não, antes de morrer, o que o vai abater é uma questão de sorte, pelo menos tanto quanto de mérito. Os heróis sabem disso, quando são lúcidos: é o que os torna humildes diante de si mesmos e misericordiosos diante dos outros. Todas as virtudes se relacionam, e todas se relacionam com a coragem”. (15)

E na construção de nossas virtudes, a compreensão do nosso modo de olhar é fundamental, pois é pelo olhar constituído ao longo de nossa formação pessoal, que construímos nossas virtudes, nossos modos de ser e estar neste mundo. É Alícia, mais uma vez, que nos trás com lirismo, importante contribuição a este nosso interno movimento de busca por nossas autorias. Ao dialogar sobre o corpo e o saber a partir da Psicopedagogia e da Psicomotricidade reconstruindo conosco a história de Édipo, nos diz:

“ na mesma pessoa encontra-se o testemunho que pode dar conta do passado e do presente de Édipo. “Conhece melhor” porque viu; seu conhecer baseia-se na experiência do visto. Não conhece deduzindo, especulando; não é inferência, uma conclusão ou uso da razão. Seu conhecimento corresponde ao saber sensível, à experiência direta, e ele sabe porque viu o que nenhum outro pode ver, pois seu corpo estava ali onde o drama transcorria, primeiro sentindo na superfície de sua pele o corpo de menino a quem o pai mandava matar. Anos depois, vendo como um homem matava o rei e substituía-o no trono. Seu saber é ocasional e segmentário, próprio do ““ testemunho ocular e ocasional. Seu saber está dissociado, é precário. Em um caso, obtém o saber complementando ações que outros iniciam; em outro, como espectador, como testemunha. É Édipo, em um ato de conhecimento, quem deduz, ata, une o que na memória do escravo não tem associação. É Édipo , complementando sua experiência de aprendizagem, associando o conhecer ao saber, integrando o consciente e o inconsciente, o sonho e a vigília, a imagem e o pensamento, a emoção e o efeito, a palavra do corpo e o corpo da palavra, sua própria experiência completando-se com a experiência do outro.” (16)”.

A meu ver, é esta experiência de aprendizagem que nos possibilita ir além, pois se aprender é constituição de modificabilidade, mudar também é aprender. No começo, sei de um determinado modo, mas provoco mudanças em mim a partir do momento em que agrego a minha trajetória uma nova descoberta, uma outra informação que não fazia parte do repertório de minhas vivências.

Conhecer e saber, integrar e sonhar, imaginar e pensar: desejos de vida, motivação para a caminhada com a palavra no corpo e o corpo da palavra inteiro, com toda sua inteireza brilhando na nossa alma, no nosso ser que, como diz o poeta, é gente e gente nasceu para brilhar, não para morrer de fome, de nenhuma das fomes e sedes perversas que nos afastam da beleza e da plenitude da vida.

Aprendências e ensinagens na formação em psicopedagogia: uma discussão iniciada como ponto de chegada ou de partida. Não importa. O que importa, afinal, é sabermos estar neste movimento de mudança, lembrando que mudar “não é vir a ser o outro, não é despojar-se do que se tem. Mudar é possuir –se um pouco mais na medida de suas experiências, é acolher sua vida no que ela tem de mais intimo e mais única. É se aproximar gradualmente do que constitui o centro de si mesmo”.(17)

Entretanto, sei que esta é uma trajetória que necessitamos desejar: mudar envolve olhar-se por inteiro, e isso pede iniciativa e criação de disponibilidade interna para tal. Mas desejando, encontramos o caminho, pois em “ relação a todos os atos de iniciativa e de criação, existe uma verdade fundamental cujo desconhecimento mata inúmeras idéias e planos esplêndidos: é que no momento em que nos comprometemos definitivamente, a Providência move-se também. Toda uma corrente de acontecimentos brotada decisão, fazendo surgir a nosso favorito da a sorte de incidentes, encontros e assistência matéria que nenhum homem sonharia que viesse em sua direção. O que quer que você possa fazer ou sonhar possa, faça-o. A coragem contém em si a genialidade, o poder e a magia! Comece agora! (Goethe)

E que assim seja! Que nossa coragem encontre tal magia, tal poder, tal genialidade.  

Notas:

1 “A palavra coragem tem a mesma raiz que a palavra francesa coeur, que significa "coração". Assim como o coração irriga braços, pernas e cérebro fazendo funcionar todos os outros órgãos, a coragem torna possíveis todas as virtudes psicológicas. Sem ela os outros valores fenecem, transformando-se em arremedo da virtude.” MAY, Rollo. A coragem de criar. Ver bibliografia.

2 Consultor e professor nos cursos de Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Fundação Aprender, Varginha, Minas Gerais; Conferencista e palestrante sobre temas educacionais em diversos eventos, congressos e fóruns nacionais; Professor nos cursos de Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Fundação São José, Itaperuna, RJ; Psicopedagogo pela UCAM - Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro; Mestre em Educação e Pós-graduado em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira – Rio de Janeiro; graduado em História pela Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia; Especialista em História do Brasil pela UFF – Universidade Federal Fluminense; professor na rede pública estadual do Rio de Janeiro; Associado a ABPP: Associação Brasileira de Psicopedagogia e da ABRH: Associação Brasileira de Recursos Humanos; escritor, ambientalista, poeta, ensaísta e autor de diversos artigos sobre Psicopedagogia, Educação, Meio Ambiente, Ecologia Humana, Direitos e Valores Humanos. Coordenador da Coleção Olhar Psicopedagógico, da Editora WAK, Rio de Janeiro. e-mail: joaobeauclair@hotmail.com ou joaobeauclair@yahoo.com.br

3 Entre os textos mais recentes estão: BEAUCLAIR, João. Por entre permanências, aprendências e transcendências: (re) criando vínculos numa perspectiva psicopedagógica e inclusiva. Publicado no site da Fundação Aprender www.fundacaoaprender.org.br BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia institucional e formação do/a psicopedagogo/a numa perspectiva paradigmática: breve relato de uma experiência em processo.; Publicado em 10/05/2004 no site www.psicopedagogiaonline.com.br                                                        

4 BEAUCLAIR, João. O lugar da teoria: aprender e ensinar em Psicopedagogia. Artigo a ser publicado no site www.psicopedagogiaonline.com.br 

5 BEAUCLAIR, João. Oficinas psicopedagógicas como estratégias de formação: a arte da aprendizagem ou aprendizagem em arte. Artigo inédito, ainda não publicado.

6  LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Editora 34, Rio de Janeiro, 1993.

7 BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia: trabalhando competências, criando habilidades. Coleção Olhar Psicopedagógico, Editora WAK, Rio de Janeiro, 2004(a).

8 BEAUCLAIR, João.  Mansidão, afabilidade e doçura nas relações humanas: o resgate necessário a partir das instituições Publicado em 03/09/2004 no site www.psicopedagogiaonline.com.br 

9 FERNANDÉZ, Alícia. O saber em jogo: a psicopedagogia possibilitando autorias de pensamento. Editora ARTMED, Porto Alegre, 2001, p.109.

10 Conferir a construção de veja os trabalhos de Dulce Consuelo Soares, citados na bibliografia (2000,2003a,2003b).

11 BEAUCLAIR, João Oficinas psicopedagógicas como estratégias de formação: a arte da aprendizagem ou aprendizagem em arte Artigo ainda não publicado.

12 BEAUCLAIR, João. Autoria de pensamento, aprendências e ensinagens: novos modelos  e desafios na produção de conhecimento em Psicopedagogia. Publicado no site www.abpp.com.br,  abril de 2004.

13  FERNANDÉZ, Alícia. O saber em jogo: a psicopedagogia possibilitando autorias de pensamento. Editora ARTMED, Porto Alegre, 2001, p.112.

14 MAY, Rollo. A coragem de criar. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1982.

15 Idem.

16 FERNANDÉZ, Alícia. O saber em jogo: a psicopedagogia possibilitando autorias de pensamento. Editora ARTMED, Porto Alegre, 2001, p.154.

17 BUJOLD, Raymonde. Crescimento pessoal. ASSOEB, Salvador, 1984. Material de curso (mimeo.).

Bibliografia básica:

ALESSANDRINI, Cristina Dias. Tramas criadoras na construção do ser si mesmo. Casa do Psicólogo, São Paulo, 1999.

ANDRADE, M.S. (org.) O prazer da autoria: a psicopedagogia e a construção do sujeito autor. Coleção Temas de Psicopedagogia, livro 3. Memnon, São Paulo, 2000.

BACH, Richard. A história de Fernão Capelo Gaivota. Editora Nórdica, 1976.

BARONE, L.M.C.. De ler o desejo, ao desejo de ler: uma releitura do olhar do psicopedagogo. Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1993.

BEAUCLAIR, João. Psicopedagogia: trabalhando competências, criando habilidades. Coleção Olhar Psicopedagógico, Editora WAK, Rio de janeiro, 2004(a).

___________,___.(org). Psicopedagogia: espaço de ação, construção de saberes. Coleção Olhar Psicopedagógica. Editora WAK, Rio de janeiro, 2004(b). No prelo.

___________,____.Neuropsicologia e Biociências: aprendendo Ecologia Humana com um novo olhar – sobre si mesmo e os outros – a partir da autopoiese.IN.: RIBEIRO DO VALLE, Luiza Helena e CAPOVILLA, Fernando César. Temas Multidisciplinares de Neuropsicologia e Aprendizagem. Tecmedd, Ribeirão Preto, 2004(c).

___________,___.Autoria de pensamento, aprendências e ensinagens: novos modelos e desafios na produção de conhecimento em Psicopedagogia. Publicado no site da ABPP www.abpp.com.br , em abril de 2004(d) e no site www.pedagobrasil.com.br, em junho de 2004.

___________,___.Por entre permanências, aprendências e transcendências: (re) criando vínculos numa perspectiva psicopedagógica e inclusiva, Publicado no site da Fundação Aprender www.fundacaoaprender.org.br, Julho, 2004(e)

___________,___. Psicopedagogia institucional e formação do/a psicopedagogo/a numa perspectiva paradigmática: breve relato de uma experiência em processo. . Publicado no site www.psicopedagogiaonline.com.br  em  maio 2004 (f)                                                    

___________,___. Mansidão, afabilidade e doçura nas relações humanas: o resgate necessário a partir das instituições. Publicado no site www.psicopedagogiaonline.com.br  em agosto de 2004 (g)

___________,___.O lugar da teoria: aprender e ensinar em Psicopedagogia. Artigo inédito, ainda não publicado. 2004 (h)

___________,___. Oficinas psicopedagógicas como estratégias de formação: a arte da aprendizagem ou aprendizagem em arte. Artigo inédito, ainda não publicado. 2004(i)

____________,_____. Iniciantes idéias: a construção do olhar do/a  psicopedagogo/a. Artigo publicado no site da Associação Brasileira de Psicopedagogia  e no site www.psicopedagogiaonline.com.br em fevereiro/março de 2003.

________, ______. Da Educação Ambiental à Ecologia Humana: o caminhar necessário nos processos de Educação em Direitos Humanos. Trabalho aprovado (comunicação oral) para o XI Simpósio sobre Meio Ambiente da UNIVERSO - Universidade Salgado de Oliveira, Campus São Gonçalo, outubro 2003.

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____________,_____.Direitos Humanos na Prática Pedagógica: perspectivas, limites e possibilidades.  Dissertação de Mestrado em Educação. Programa de pós-graduação e Pesquisa da UNIVERSO- Universidade Salgado de Oliveira, Campus são Gonçalo, Rio de  Janeiro, dezembro de 2002.

____________,_____.Educação para a Paz: um estilo de ‘aprenderensinar’ e ‘ensinaraprender’ na perspectiva da Educação em Direitos Humanos como possível suporte psicopedagógico. Publicado no site www.aprender-ai.com.br e comunicação apresentada na mesa redonda “Estilos de Ensinar e Aprender”, da II Jornada Regional de Psicopedagogia, promovida pela ABPp- Associação Brasileira de Psicopedagogia e organizada pelo Núcleo Sul Mineiro de Psicopedagogia, na cidade de Poços de Caldas, em 23/06/2001.

____________,_____. A prática de ‘ensinagem’ no desenvolvimento de projetos educativos: potencialidades e condições básicas” apresentado na III  Jornada Cientifica da UNIVERSO / II Encontro Anual de Iniciação Científica da  Universidade Salgado de Oliveira. Campus São Gonçalo,  RJ e publicado no Caderno de Estudos e Pesquisas da UNIVERSO, volume especial, de setembro de 2001. Este artigo também se encontra disponível no site www.aprender-ai.com.br e na Revista PARADOXA - Projetivas Múltiplas em Educação, UNIVERSO, vol. 8 , n.º 10/11/2001 .

____________,_____. Um pé na escola e outro no mundo: idéias de Paulo Freire para um cotidiano escolar em Direitos Humanos. Revista PARADOXA - Projetivas Múltiplas em Educação, UNIVERSO, vol. 12, 2001.

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BUJOLD, Raymonde. Crescimento pessoal. ASSOEB, Salvador, 1984. Material de curso (mimeo.). D' ANDREA, Flávio Fortes. Psicodrama: teorias e técnicas. Editora Bertrand Brasil, São Paulo, 1987.

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Publicado em 07/11/2004 18:07:00


João Beauclair - Escritor, Mestre em Educação, Conferencista e Palestrante sobre temas educacionais e psicopedagógicos em diversos eventos, congressos e fóruns nacionais e internacionais; professor nos cursos de Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Fundação Aprender, Varginha, MG; Psicopedagogo pela UCAM - Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro; Mediador do PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental – Nível I e II), com certificado do ICELP (International Center of Enhancement to Learning Potential) de Israel. Mestre em Educação e Pós-graduado em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira – Rio de Janeiro; graduado em História pela Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia, Nova Friburgo, Rio de Janeiro; Especialista em História do Brasil pela UFF – Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro; Associado a ABPP: Associação Brasileira de Psicopedagogia; escritor, ambientalista, poeta, ensaísta e autor de diversos artigos s! obre Psicopedagogia, Educação, Meio Ambiente, Ecologia Humana,  Direitos e Valores Humanos publicados em revistas especializadas e em sites brasileiros e  europeus.

 

 

 


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